Foi cometido um erro na prática de aborto terapêutico no Hospital de S. Paulo em Milão, no passado mês de Junho, quando se praticou um aborto selectivo a uma mulher grávida de gémeos. Um deles tinha anomalias cromossómicas.
No último momento, os irmãos trocaram de posição, o que originou que os médicos se confundissem e tivessem eliminado o feto... são. Diga-se ainda que a mulher decidiu abortar do feto que restou, o que se traduziu na perda dos dois.
Poderemos conversar sobre este tema a partir de diferentes visões: erros médicos, aborto sim ou não, deste genéro: Ministra Italiana da Saúde: "o facto de saber que um dos gémeos está doente e mal formado é suficiente para suprimi-lo?" ou do Vaticano: " este tipo de abortos é uma imposição de uma cultura da perfeição que trata de excluir tudo o que não parece belo, resplandecente, positivo e cativante".
Propunha, para conversa de café, outro lado de análise: Haverá uma consciência dos fetos, de tal forma que eles possam ter uma percepção destas decisões externas? Na linha de outras ideias ("os fetos podem morrer de tristeza sabendo que não são desejados", por exemplo). Poderei questionar se terá sido a troca ocasional ou um acto de amor... (entre irmãos ).
Sem comentários:
Enviar um comentário