Vamos, por partes, perceber as novidades deste caso:
Há cerca de 160 milhões de anos, um asteróide com 60 quilómetros de diâmetro embateu no asteróide Baptistina. Este, com 170 quilómetros, fragmentou-se em vários pedaços formando uma cintura de asteróides, conhecidos hoje por família Baptistina. (ver parte de cima da imagem)
Este embate aconteceu entre Marte e Júpiter e, depois os 140 mil fragmentos com mais de um quilómetro de diâmetro e 300 com mais de dez quilómetros circularam pelo sistema solar.
Há 108 milhões de anos, a Lua também foi atingida o que causou a cratera lunar de Tycho. (imagem da esquerda em baixo)
Mais tarde, há 65 milhões de anos foi a "nossa" vez de ser atingidos. Na Terra calcula-se que a cratera de Chicxulub, na península do Iucatão - México, com 180 quilómetros de diâmetro, é consequência do embate de um desses asteróides da família Baptistina.(imagem da direita em baixo)
Este embate causou uma explosão com uma potência muito superior à das armas nucleares, que pode ter matado muitos animais na altura do embate. Acredita-se que originou condições climatéricas adversas, resultando na possível extinção dos dinossauros.
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